Unir a imagem ao fato
É algo abstrato
No meu escrever.
Parece que a poesia me escorre pelos cantos da boca
E de forma louca
Me faz delirar.
Parecem as palavras ligadas por correntes
Umas às outras e à pedaços de sentimentos incoerentes,
E quando se joga um extremo da mesma ao mar,
Se o peso for suficiente para o resto puxar,
Tudo da alma ela vai tirar
Até o poço da imaginação esvaziar
E secar
No meio de tantas rimas terminadas em “ar”.
E nada quer ensinar!
Meu versejar
Se assemelha mais ao vomitar
Do que ao divagar:
Vomitar de rimas terminadas em “ar”.
Bem, um extremo já foi ao mar
E a corrente não vai mais se alargar
Com essas rimas terminadas em “ar”…