Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Versos de poder

Desci da terra.
Devorei a humana esfera
Que prende as mentes mortais!

Pelas minhas veias corre sangue quente.
Me arrependo facilmente
Só que mais fácil me dou ao riso do que: “Nunca mais!”

Experimento néons e sinto
Correr pelas minhas veias e pressinto
Deixar o pó a criatura que mora em mim!

Não existem regras ou leis que me façam parar.
Meu canto ou ousadia nunca conheceu cessar.
Giro, giro e corro, mas sempre volto à mim!

Ébrio a caminhar entre os sãos!
Porque vivamente bêbado é o meu coração
Que já bebeu do vinho da loucura!

E se você acha que sou frágil e fácil,
E que quando te vejo me torno tão retrátil,
Dê-me sua mão e sente-se comigo na mesa da amargura!

Muito conversaremos
Ou nada falaremos.
O pesar não é tão grande!

Poderemos dormir juntos,
Fazer amor ou ficar como defuntos.
Você decide o que quer do seu amante!

Mas, não me incomode com a pobreza dos seus versos!
Os meus já estão tão dispersos
Que não ligo se o que ruge é mar ou fera!

Só uma coisa me inspira:
É saber que toda essa mentira
A verdade ansiosa espera!