Categorias
Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Autofagia

Cuspir e beber o escarro.
Jurar largar
E novamente cair em desvairo.

Talvez seja essa a dualidade
Sem sentido do viver:
Não se fazer planejando como se faria.

E de tanto sonhar,
Tanto querer,
A falsa moral nos joga nesta Autofagia.

Sentimos o ensejo
Mas perdemos o sabor!
Temos o desejo
Porém obscurecemos seu valor!

Por que?!
Por regras que ninguém entende?!
Por tradições que ninguém compreende?!

Tolos somos nós!
Seguimos uma lei
Que só nos faz ficar sós
Aqui na escuridão!

Vida obscura
De um caos insano!
Que em meio à loucura
Forja um plano

De construir!

Por cima de uma pseudo-ordem
  Vivemos.
Existimos na nossa mais real desordem!
E ainda há aqueles que não concordem

Com este pensar!

Debaixo da moral
Colocamos a felicidade!
E o que ganhamos?
Praticamos escondidos a nossa feliz “iniquidade”!

E muitos sofrem
  Escondidos
Com seus desejos
  Obscurecidos

Procurando a razão!

E o que mudamos?
Nada!
Vivemos sob velhos moldes!

Desejar, reprimir, fazer e continuar!

Categorias
Interlúdio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Teen Drama

{Po(v)e(r)t[r]y} Quem sou eu?

Quem sou eu
Que intento tanto?
Que busco tanto
Pra fazer calar?

Quem sou eu
Que escrevo sempre
Querendo nos versos buscar
Os sentimentos que meu coração não sente?

Quem sou eu
Que busco sentido?
Que de moral procuro estar despido
Para menos regras me enclausurar?

Busquei na decência
E não encontrei.
Me entreguei à decadência
E dai?

Só vi o Caos na Ordem.
A Ordem no Caos.
E no fim tudo me pareceu
Uma infinita desordem!

Regras?
Quem as ditou?
Algum outro humano
Que sentido na vida também não encontrou.

Nossos falsos líderes
Também choram.
E os religiosos quando oram
Também questionam se é sano o seu Deus.

Pessoas respeitáveis?
Qual a diferença
Do casto e do lascivo?
Um se crê correto
Seguindo princípios
Que nem sabe de onde vieram
E o outro segue instintos
Que se lhe deram.

Qual a diferença
Do virtuoso e do viciado?
Um infeliz na virtude aprisionado,
O outro, feliz no vício, se crê enclausurado.

Qual a razão
Do que pregas?
Qual o Amor
Se este lhe deixa as cegas?

Mentiras e verdades.
Rótulos e títulos.
Se ninguém os tivesse dito
Onde estariam tais insanidades?