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Interlúdio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Maia

É, as coisas são mesmo assim,
Incógnitas dilacerantes,
Preocupações sem sentido
E idéias desconcertantes.

Tanto desejo temos,
Tanto fizemos
E nos dizem: “É Maia! Ilusão!”
E mais ilusão me parece essa crença sem razão.

A vida não tem sentido?!
E daí?
A morte também não
E nem por isso cedi!

Estamos aqui e perguntamos:
“Por que?”
Mas não sabemos nem se existe um “lá”
Para procurar.

Vamos viajar?
Sair por aí?
Procuramos sentido e esse não há!
Vamos curtir!

Perdi o tesão de escrever
E você também já deve ter perdido o de ler.

Acabou!!!