Do sôfrego jardim das delícias
Vem ele dançando:
Ó ser humano!
Vítima e precursor de todas as sevícias
Lá vem ele flutuando:
Ó néscio insano!
Do coração de toda arte e ciência
– Que se tenha clemência –
Vil mundano!
Dos bailes!
Das luzes!
Dos fulgores!
Ostentando amores!
Que se lhe dê flores!
Cruel engano…