No aperto do teu seio uma coisa é certa
Bate o puder nas curvas de relógio alpino
E imperando desatinos a morte alerta
Vilipendiando baços pâncreas intestinos
Diarreia da vontade me aperta
No aperto das torturas e desatinos
Donzela de ferro máscula e esperta
Prega-me perfura-me com seus pinos
Pináculos de montanhas na janela
Vácuo de baços pâncreas intestinos
Peidos preenchem o vazio da gamela
Gameleira serra dos peregrinos
Vaga a mente agora e espera
O vilipêndio dos páragos prosepinos
Vargem-se de enleios minha merda
No suspiro dos baços pâncreas intestinos
Intestine-se nu meio que me acerta
Com socos pontapés alevinos
Nadam no mar da morte Berta
Párocos postam-se proselinos
Vá-te-se então de porta aberta
Cômodos não se restringem aos meninos
Vire-se coce-se seja esperta
Finja-se de morta aos desatinos
Erre-se lamba-se fique alerta
A passagem de enteados malevinos
Insurgem-se em barcos em ilha deserta
Levando passageiros pobres palpatinos
Luvem-se ao frio que dilacera
Toquem-se na lã de alpatinos
Orelha quebrada não se enxerta
Enxergue mais longe condecoralinos
Vai-te embora flecha da última cerda
Voa como quem come batáquions girinos
Come-se na autofagia da chaga de Guerta
Mão que engulo até os leprosos cotovelinos
Eu fui teu amor de última verba
E na tua bunda vejo o badalar de sinos
Rebola como paróquia que requebra
Chamando os crentes aos mistérios divinos