Um nome
Que dorme
Na ânsia
E avança
Para o tempo
De ser possuído.
Quando vestido
Será força
No coração
De uma moça,
Uma mulher,
Que hoje
Sequer
Nasceu.
Quando compreendido
Será querido,
Amado
E temido
Por quem não o compreendeu.
Ariel Delizar é o próprio amor.
Ariel Delizar é o próprio fervor
Na fúria,
Na vingança
E na luta.
Ariel Delizar
É a própria magia
Que irradia
O poder.
Ariel Delizar
É a própria alegria
Que evidencia
O compreender.
Ariel Delizar é sombria:
Senhora das Trevas
E Dama dos Sonhos
Que rindo descreve e enreda
O nosso coração nos seus caminhos errôneos!
Ariel Delizar é um dia!
É fera arredia
Em forma de flor!
É o silencioso clamor:
“Ariel Delizar. Ariel Delizar. Ariel Delizar.”
Esse nome
Que dorme
Pertence
Ao futuro,
Que escuro
Resguarda
O claro nascer
De raro prazer
De uma criança
Que é minha esperança,
É minha alegria…
…É minha filha:
Ariel Delizar
Que não deixará coração algum
Sem se apaixonar…
“Ariel Delizar”!
~0~
No futuro
Há um ponto
Que insiste em não se apagar
E em meio ao obscuro
Me deixa tonto
Com o seu brilhar.
Meu ébrio coração
Fica cego de emoção
E contempla a imensidão
De uma ânsia com explicação:
Um nome e um sonho.
Sonhei a vida contemplando essa fome
E passei o sonho vivificando esse…
…Nome!
Essa que dorme
No porvir!
Há de vir:
Um dia, uma noite e um sonho!
~0~
Hoje eu te chamei.
Não foi em vão.
Pois eis que contemplei
A explicação!
Me veio em forma de palavras
Que bravas
Enfrentaram calmamente tormentas
Que alimentas
Sem razão!
~0~
A página branca diante de mim
E as palavras já escritas atrás dela
Que insatisfeitas ficaram para trás.
A inspiração à beira do fim
E uma idéia que impera:
Circunstâncias conflitantes roubando a paz.
Há algo…
Porém esse algo desenha uma fome irredutível
Que ao externo imperceptível
Vivifica a aspiração vivaz.
Sonhos delirantes!
Diamantes
Que berrantes
Na sua rósea coloração
Fazem prósea dissertação.
Caoneosfera irricidente.