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Poetrix

[Poetrix] A Verdade sobre as Máximas XV

Quem com ferro fere
Pode provocar tétano.
Incentive a vacinação.

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Delírios

caoNeosfera IV

Vadi astrum errata
Per firmamentum ânicus!

Permamentenecis at sonius vidius animatum!

Ud anima!

Soniai ut forminas eterrabundas éteraeternais!

Astra!

Vidi formum at espiritus limbicus fórmicus!
Soniaspirai vidi at finatibus incosepultumulum!

Vadi astrum errata
At inconfórmulus permeneratum sati!
Vionesitai ant sonius decadescenderatus!
Violentusprati velum noitrevas
Et derraespalhai sanfluídicus astramares!

Ud anima!
Acordespertati in sonius ascendentis flacidus!

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Dor

A importância medida na carne

A importância medida na carne
Não pode ser esquecida na dor que arde
O álcool atirado sobre a ferida exposta
Fará toda lembrança viva e a mostra
E esterilizada a chaga uma vez adquirida
Revelará dor maior que a chaga antiga
Essa chaga feita nas nuas costas
Pelo látego das vãs frívolas apostas
De amar-se dilacerado no fogo que arde
Trinchando-se na importância da carne

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Delírios

caoNeosfera III

lenos parcoMortiDerraFiniVacuum soniVaciculatrum
   mores atoRepressoníticos voliveram
     maleFalePoleFenefícios
       OblitoGeneroFecundados!

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Poetrix

[Poetrix] Canguru

I can jump over mountains
And I can jump over seas.
Can you Guru?

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Delírios

Louco

Louca espuma!
Fala fria!
Respirar quente!
Há! Há! Há! Demente!

Vivo, vivo e morro!
Grito, grito: Socorro!
Estou perdendo tempo!
Qual a direção do vento?

Não vê que estou atrasado?!
Meu amor na esquina espera!
Mas sua vida já não impera,
Pertence aos mortos da caverna.

Vede! Que anoitecer estranho é esse?
Que chega por vezes espreitando,
As mentes humanas acariciando:
Loucos sãos se tornando!

E eu que louco,
Com a loucura brincando,
Transformo pseudo-sanidade
Em uma conversa de comadres!

Pseudo-burrice! Pseudo-inteligência!
Pseudo-verdade! Pseudo-demência!

Desgraçados somos,
Seres de pó!
É impossível achar sentido
Sem sua cabeça dar um nó!

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Poetrix

[Poetrix] A Verdade sobre as Máximas XIV

Quem casa quer casa
Quem descasa também
Um fica, o outro vaza

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Delírios

O uso do cérebro

Questiono o uso
(Obscuro abuso)
Do cérebro que me deu
O prazer não meu!

Fica dentro da minha cabeça
A questionar do vácuo a natureza,
A olhar para o tempo de incerteza,
A desprezar a já escassa beleza.

Tateando ontens antigos,
Reclamando de ontens mais jovens,
Chorando sua juventude como castigo
Merecido por suas fatais viagens.

Escreve versos e traça ideais,
Fala de dias fatais
E sua suprema diversão
– Ah! É pensar como o cão!

Vejam que coisa absurda,
E se não vos parece confuso
À mim só causa dúvida:
Meu cérebro questionando seu uso!

Quis terminar os versos
Mas ele não me deixa espaço!
E vou delineando a seu prazer
No meu caderno traço à traço!

…Parece que se cansou…
Bem, se já me resta conclusão
É crer que a sanidade me deixou
E que a loucura há muito me alcançou!

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Poetrix

[Poetrix] A Verdade sobre as Máximas XIII

Vamos pro cinema?
Te mostro
Com quantos halls se faz uma canoa

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Algum Ódio

Do sôfrego jardim das delícias

Do sôfrego jardim das delícias
Vem ele dançando:
Ó ser humano!

Vítima e precursor de todas as sevícias
Lá vem ele flutuando:
Ó néscio insano!

Do coração de toda arte e ciência
– Que se tenha clemência –
Vil mundano!

Dos bailes!
Das luzes!
Dos fulgores!
Ostentando amores!

        Que se lhe dê flores!

                Cruel engano…