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O Fim Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Porvir VI

Cortejarás doentes animalescos
Com portentos e argumentos dantescos
Provindos da tua imaginação!

Conquistarás damas frias
Que insistirás em penetrar todos os dias
Para impotência alcançar!

Amaldiçoará teus passos nas sombras
E perguntará ao espírito que te assombra
Qual foi a curva em que se pôs à errar!

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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Separação: Dores de parto e outras dores

{Po(v)e(r)t[r]y} Pega de passagem

Pega de passagem
Ou joga na lavagem
Essa carta que te envio
Assim como desafio.

Te escrevi por pura bobagem
E rápido te digo: “Sacanagem!
Seja feita tua vontade
Assim na terra como no inferno!”
Por isso me aqueça de verdade
Ou vá passear pelo caderno.

Pega de verdade
Ou rasga com vontade!
Se chorar não será nada,
Se ler não ficará envergonhada

Por essa carta de passagem
Escrita na lavagem!

Por isso rasga de verdade
Ou larga com vontade
Essa carta de bobagem
Cheia de sacanagem!

Por isso bebe essa lavagem
Ou faça antes viagem
Que te chegue essa surubagem
Escrita por malandragem.

Por isso pega de uma vez
Ou deixa o veneno penetrar-lhe a tez!

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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Separação: Dores de parto e outras dores

{Po(v)e(r)t[r]y} Poesia rock’n’roll pra te jogar fora

Sabe, quero escrever
Uma poesia Rock’n’Roll
Pra ver se te jogo fora de vez
E você não importuna mais my soul!

And I get my way!
E eu já não sei
Como fazer para puxar a descarga
E fazer meus dias passarem sem dizer: “Me larga!”

And I get my way
E já cansei
De ficar voando por aí
Buscando no Rush a solução para a ferida que há aqui!

And I get my way
E já voei
Não por aí
Mas aqui

No meu quarto com:
Música,
Livros,
Masturbação,
Dúvida,
Sentidos
E recordação!

And I get my way
E já brinquei
No teu ninho;
Com o ficar sozinho

E: Tá! Tum. Tum. Tum. Tum! Tá!
E: Tiss! Tum. Tum. Tum Tum! Tash!
E: Tum… Tum. Tum. Tum! Tá!

Afinal, nobody’s hero!
E não será você à quem me refiro
Nos dias em que canso
Ou tomo rumares espontâneos,
Mais subcutâneos!

And I get
Get
Get
Get
Má! Má! Má!
My way!

É, eu tomei o meu caminho.
E não foi assim como quem quer
E isso é raro:
Ser forçado à ser o que se é!

Bem, poderia beber o leite da tua vagina
Por muito mais tempo
Mas, no momento,
Minha mente se aproxima incrivelmente de sua sina:

De ser uma latrina
Onde confusões arquitetadas
Com esmero pelos nossos pais
Se fazem fatais.
E quase entristeço,
Quase adoeço,
Quase adormeço
No meio de tal tédio!
E viva o meu assédio!

E no esperma derramado
Vi a lógica da existência
Tão intrinsecamente arquiteturada
Para sofrermos com prudência!

Toda essa masturbação mental me cansa,
Toda essa estrutura descansa
Sobre bases que conheço a fundo
Mas não entra na minha cabeça nos segundos

Restantes do nosso horário de almoço!

E todo esse alvoroço
Foi pra te dizer
Que quero, mas não consigo te esquecer!

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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Separação: Dores de parto e outras dores

{Po(v)e(r)t[r]y} Na distância você está

Na distância você está.
Teu coração longe de mim também está.
Meu coração está querendo te abortar
Para que as fantasias que forjei
Não fiquem mais à me importunar
E nem os sonhos que suscitei
Continuem a ódio em mim provocar.

Agora estou tendo
Delírios de poder!
Minha alma antiga está fenecendo
Diante do nascimento deste novo querer!

Pois a cada dia que passa
E cada vez mais
Quero manter tua alma na distância
E reduzir ao pó
Na minha vida tua importância.
Essa é minha real instância!

Estou entre os jogos da ira
No anseio de finalmente te amaldiçoar!

Te condenar ao Inferno!
Te enviar ao Averno!
Te reduzir ao pó!

Minha alma ambígua
Só pode viver em extremos
E é só isso que vemos:

Eu a lhe cobrar o amor
E você a me repugnar com fervor!

Então, a cada dia que passa,
Se acerca de mim a fúria!
E no momento em que minha egocêntrica natureza
Te fizer a final injúria…

…Estarás condenada!
“Seja amaldiçoada!”

E eu, livre enfim,
No meu confim…

…Confinamento de orgulho e ódio,
Bêbado e sóbrio…
Romântico e solitário…
Um demônio e seu salário…

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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Tédio

{Po(v)e(r)t[r]y} Virando taças mediocremente

Tomai conta de mim,
Ó Fúria,
E derramai do meu coração
Toda injúria.

Este, está cheio
De sentimentos tortuosos,
De sentires desgostosos.
Por isso, essa taça virai
           E derramai!

Esse importunar incoerente.
Essa loucura potente.
Esse “quê” sem sentido.

Esste tédio impossível de ser esquecido.

Virai e derramai
Em versos ou esbravejos
Tanto sentimento sem sentido
Tornando para mim a frieza algo benfazejo.

Virai e derramai
O Tédio!
Virai e derramai
A falta de inspiração

Que me atinge com toda a razão!

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Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Teen Drama

{Po(v)e(r)t[r]y} Uma moeda e uma enciclopédia

Uma moeda para o tolo!
Uma forca para o sábio!
Uma enciclopédia para o bastardo!

Um doce lábio
Cortado em meio ao furioso brado
De se arquivileplanejar vinganças!

“Lay me down!
Pay me now!
Crash me now!
Put me on the ground!”

“Heeêy me down!
He-ê-ê-ê-y me down!”

“All over you!
   All over me!”

Maldita intelecção!
   Maldita dissecação!
     Rios de protoplasma!
       Ataques de asma!
         Ereções incontidas!
           Mulheres despidas
             Na imaginação!

Cruel, cruel brincadeira.
Infeliz, infeliz asneira
De pensar!

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Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Uma moeda e uma forca

Uma moeda?
Para o tolo!
Uma forca?
Para o sábio!
Teus dias ja foram melhores,
Meu caro otário!

Mas não há de ser nada
Pois nesta maravilhosa escada
Colocaram no alto os que pensam e matam
E embaixo os que vivem e não lacram

Seu coração!

E nesse orgasmo masturbogenerado
Continuaremos:

Uma moeda para o tolo
E uma forca para o sábio,
É tudo o que queremos!

Mas o que temos?

Uma forca por um denário
E uma corda por uma moeda,
E se queda

Diante de nós as nossas divagações!
Nossa intelectual masturbação!

Um conto
Para o contador de histórias!
O vinho do esquecimento
Para a memória!

FODAM-SE OS INTELECTUAIS
E SUA PRETENSA VERBORRÉIA!
Maldito seja a mim
Resultado e vítima dessa diarréia!

De sentidos castrados!
De viver alquebrado!
De coração conturbado
Mas de pensar ELEVADO!

“All over you! All over me!”
Se perdeu por aqui!

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Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Autofagia

Cuspir e beber o escarro.
Jurar largar
E novamente cair em desvairo.

Talvez seja essa a dualidade
Sem sentido do viver:
Não se fazer planejando como se faria.

E de tanto sonhar,
Tanto querer,
A falsa moral nos joga nesta Autofagia.

Sentimos o ensejo
Mas perdemos o sabor!
Temos o desejo
Porém obscurecemos seu valor!

Por que?!
Por regras que ninguém entende?!
Por tradições que ninguém compreende?!

Tolos somos nós!
Seguimos uma lei
Que só nos faz ficar sós
Aqui na escuridão!

Vida obscura
De um caos insano!
Que em meio à loucura
Forja um plano

De construir!

Por cima de uma pseudo-ordem
  Vivemos.
Existimos na nossa mais real desordem!
E ainda há aqueles que não concordem

Com este pensar!

Debaixo da moral
Colocamos a felicidade!
E o que ganhamos?
Praticamos escondidos a nossa feliz “iniquidade”!

E muitos sofrem
  Escondidos
Com seus desejos
  Obscurecidos

Procurando a razão!

E o que mudamos?
Nada!
Vivemos sob velhos moldes!

Desejar, reprimir, fazer e continuar!

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Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Juventude

Somos filhos do tempo.
Nos apraz caminhar ao relento
Para nunca estarmos sós.

Nos embriagamos sempre.
Não pelo prazer,
Mas para que a mente
Não nos importune ao adormecer.

Desviamos nossa atenção do mundo.
A música é nossa irmã-filosofia.
Não precisamos da sabedoria.
Só queremos o solar da guitarra rico e profundo.

Que nos importa se nos tornaremos bestas engravatadas?

Quero me divertir e sair!
Que me importa se mais tarde
Viverei anos com alguém que não quero,
Com filhos que não saberei educar.

Quero comer mulheres gostosas.
Queremos todos ter um papo dez.
E se possível,
Que venham todos cair aos meus pés!

E passam os anos…

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L'Art Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Subconsciencioso versejar

Unir a imagem ao fato
É algo abstrato
No meu escrever.

Parece que a poesia me escorre pelos cantos da boca
E de forma louca
Me faz delirar.

Parecem as palavras ligadas por correntes
Umas às outras e à pedaços de sentimentos incoerentes,
E quando se joga um extremo da mesma ao mar,
Se o peso for suficiente para o resto puxar,
Tudo da alma ela vai tirar
Até o poço da imaginação esvaziar
E secar
No meio de tantas rimas terminadas em “ar”.

E nada quer ensinar!
Meu versejar
Se assemelha mais ao vomitar
Do que ao divagar:
Vomitar de rimas terminadas em “ar”.

Bem, um extremo já foi ao mar
E a corrente não vai mais se alargar
Com essas rimas terminadas em “ar”…