Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Suave coisa, suave coisa nenhuma Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Você

Eu penso em você
Enquanto um louco diamante
Continua a brilhar,
Doce amante.

Gostaria que você
Estivesse aqui
Pra me fazer sentir
O calor da vida que perdi.

Te adoro.
Basta ou será necessário mais?
Para mostrar
Os pontos iguais

Dos nossos destinos.

Ouço canções
Perdidas em sonhos.
Ouço sonhos
Perdidos em canções

Que foram cantadas
Por um louco que amava calmamente
As ondas do mar
Que buscam cada uma seu par.

Meus olhos foram vazados
Por uma verdade inegável!
E cego para as ilusões
Vejo em sonho uma verdade insaciável

Que quer me consumir!
Que quer estar ao seu lado!
E me levar a estar
No teu ombro recostado.

Palavras de amor
Sonhamos todos nós.
Não quero repetir
Versos dos que foram sós.

Não há lugar para sonhos aqui.
Tudo é calmo e tranquilo…

Que grande crise de inspiração!

Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Se eu choro

Você, linda, perguntou-me certa vez,
Confesso, me pareceu a princípio insensatez:
“Você chora?”

Sou humano, sou mortal,
Meu coração de sonhador é sem igual:
“É claro que choro”, respondo sem demora.

Penso. Tão frias são as pessoas.
Sua profundidade está mais para lagoas
Do que para o furioso mar.

Quem não é capaz de chorar
Ante a força silenciosa do mar
Que as areias da praia fica a acariciar?

Ou ao ver,
Tão lindo,
O sol se perder

Atrás do horizonte?
E muitos são os que choram
Ao observar o curso do rio de cima da ponte.

Quem não chora ante a injustiça?
Quem não verá os olhos do ódio brilharem
Quando os sonhos se despedaçarem?

Choramos sentimentos incontidos.
Sofremos ou sorrimos tocados
Muitas vezes pelas nossas próprias lágrimas.

Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Sonhe

É custoso sonhar?
Não, não é.
Tente. Você pode tentar.

Sonhe com um mundo
Que respira o alento da vida fundo
Neste sonhar de um segundo.

Veja. Você pode ver.
O sol nascer
Por trás da montanha do saber!

Cante! Você pode cantar!
Cantar é o linguajar da alma!
É a esperança a te acalmar!

Sonhe! Você pode sonhar!
Com um amor ideal!
Com alguém que pra você é sem igual!

Lute! Lutar é necessário!
Não há morte como salário.
Há vida aqui neste cenário

Criado pelo seu coração!
E se a natureza da emoção
Não for o principal,
Sinto, mas o resto é banal!

Um homem, uma mulher,
São definidos pelos seus sonhos!
Se não os temos, que somos?
Se não os somos, que temos?

Não deixe seus sonhos morrerem.
Principalmente os de criança!
Pois se estes fenecerem
Na vida não há mais esperança!

Mude! Você pode mudar tudo!
Basta apenas desejar!
Você pode possuir o mundo!
Basta apenas amar!

Erga tua voz para os ventos!
Fale com a noite ao relento!
Converse com os pássaros do firmamento!

Eles te ajudarão!
E se por vezes só resta a escuridão:

Sorria!
Erga teus braços!
À luta!
Não vamos chorar pelos pedaços!

Construamos o porvir!
Vamos sorrir por um sonho!
Vamos sonhar risonhos!

Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Menearam a cabeça

Menearam a cabeça
Três senhores corteses
Em sinal da espessa
Teia de seus deveres.

Os ares londrinos
Se fizeram presentes na minha mente
E em latrina complacente
Se jogaram suicidas as escórias desses versos albinos.

Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Página

I-Hipócrita

Estou novamente brincando de escrever.
Não percebe leitor
O meu orgulho verborrágico?
Não te parece trágico?
Um poeta morreu…

II-Páginas

Faltam mais de vinte linhas
Para o fim da página!
Faltam mais de milhares de dias
Para o fim da minha página!

III-Lágrimas

Faltam mais de vinte lágrimas
Para o fim da linha!
Faltam mais de vinte recordações imáginas
Para que minha vida deixe de ser vivida…
…Sozinha!

IV-Váginas

Rima com páginas e com lágrimas,
É palavra quase inventada
E não possui a menor arte.
Mas, dito a parte
E sem acento
Há sempre uma,
Até hoje,
Que não esqueci…
Consegui!!! A página acabou!

Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Versos de poder

Desci da terra.
Devorei a humana esfera
Que prende as mentes mortais!

Pelas minhas veias corre sangue quente.
Me arrependo facilmente
Só que mais fácil me dou ao riso do que: “Nunca mais!”

Experimento néons e sinto
Correr pelas minhas veias e pressinto
Deixar o pó a criatura que mora em mim!

Não existem regras ou leis que me façam parar.
Meu canto ou ousadia nunca conheceu cessar.
Giro, giro e corro, mas sempre volto à mim!

Ébrio a caminhar entre os sãos!
Porque vivamente bêbado é o meu coração
Que já bebeu do vinho da loucura!

E se você acha que sou frágil e fácil,
E que quando te vejo me torno tão retrátil,
Dê-me sua mão e sente-se comigo na mesa da amargura!

Muito conversaremos
Ou nada falaremos.
O pesar não é tão grande!

Poderemos dormir juntos,
Fazer amor ou ficar como defuntos.
Você decide o que quer do seu amante!

Mas, não me incomode com a pobreza dos seus versos!
Os meus já estão tão dispersos
Que não ligo se o que ruge é mar ou fera!

Só uma coisa me inspira:
É saber que toda essa mentira
A verdade ansiosa espera!

Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Bactéria

Podridão fétida!
Bactéria humana!
Injustiça e inverdade!
Falsa humanidade!

Mentimos nós
Mais fácil do que respiramos!
Falsos somos quando amamos
Mais ainda quando odiamos!

Duas faces.
Dois pesares.
Duas vidas.
Uma única putrefação!

Humana raça.
Raça de animais.
Mentirosos benditos.
Santos predadores.

Putrefação,
Bactéria,
Inverdade
E miséria!

Traímos nossos aliados
Com um sorriso nos lábios
Já descarnados.

Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Separação: Dores de parto e outras dores Teen Drama

{Po(v)e(r)t[r]y} Desespero

Conheceste já, caro leitor,
Uma alma pela qual te apaixonaste
E fez com que das demais tu desdenhaste
E só na primeira é que vias os olhos do amor?

Bem, gostaria de saber se acaso
Quiseste dela apenas ouvir palavras amorosas
Por toda a vida,
E traçastes planos, mesmo diante das idéias receosas

(De perder e fenecer),

Que possuíam abrangência
Para toda uma existência?

Gostaria de perguntar-te,
Assim desesperadamente e arrancando os cabelos
Ó leitor,
Se teu coração quando separado do dela só fazia apelos
De esquecer?

Gostaria, ó caríssimo e desconhecido leitor,
Se teu coração idealizou a tal ponto uma mulher
Que tua razão, mesmo diante dos fatos, aceitar não quer
A verdade que se demonstra com horror.

Gostaria ainda, ó estranho,
De saber se de instante a instante
Tua mente gritava – Não! –
Diante da insistente recordação.

Pois assim, e entre tantas outras prisões,
Divagam minhas emoções
Enclausuradas no padrão platônico
Do meu sentir agora catatônico!

Vêde, ó tu que viajas por estas linhas!
Eu que a alma cravada de esperanças minhas
Tive que arrancá-las uma a uma para que não me sufocassem!
E agora criaturas de vinganças voluptuosas brincam como se fogo me ateassem!

Ó caríssimo, dize-me! Explica-me!
O porque do rondar de tais destruições no meu existir!
Eu que só queria amar verdadeiramente
(Tantos são os que brincam com tais sentimentos tão indecentemente)
Fui obrigado a ver o arrancar de tudo rumo ao nada
E ver todo sentimento cair como se tudo não fosse piada!

Argh! Que dor insuportável!
Que lástima sem fim!

Me desviando… Me desviando da lembrança inevitável.
Pra que carissimo?

Eu só queria a amar…
Só amar…

Categorias
Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Separação: Dores de parto e outras dores

{Po(v)e(r)t[r]y} Amor é forma volátil que se apaga sem aquecer…

Amor é forma volátil
Que no coração ganha força gigantesca.
Como ele não há o que se pareça
Quando o mesmo está no seu auge e ascensão.

Mas quando o seu egoístico e egocêntrico tamanho
Começa sofrer da corrosão
Sentimentos de queda
Tomam conta do irracional coração.

Então, cometemos abusos e besteiras
Temos a inspiração centralizada na destruição, na sujeira
E no derradeiro fenecer da forma radicalmente.

Mas, centralizo o meu existir em si mesmo, afinal,
Não vou caminhar à esmo
E nem retornar ao pó.

Liberto a forma demoníaca.
A Noite é minha irmã e companheira.
É minha morada derradeira.
É meu lugar no espaço!

E só! E vivo! E livre
Deve ser o meu existir
Que só toma passo desacorrentado.

Quero me agrilhoar! Que insanidade!
Quero me enclausurar! Que mediocridade!

As formas do mundo são vastas.
Mulheres que nos provocam felicidade
Existem em meio às populaças,
Mas estamos viciados em idealizar!

Todo ser humano é todo potencial.
Somente nos guia a circunstância,
Foi sempre o que pregou minha Alma do Mal!

E agora se é o ruir o meu final destino
No que condiz à esse relacionamento-desatino
Que se liberte então, ó forma minha, pelo espaço que se demonstra!

A eternidade é uma brincadeira,
O ideal é asneira,
No que condiz à esse sentimento-afronta!

Parece ofensa o mentiroso!
Quer ser eterno e é o mais passageiro!
Tantos outros sabem viver e morrer,

Sentimentos tantos.

Então voa!
Já te enviei aos espaços!
Voa!
Não deixa traço,
Nem rastro!

A Treva é tua morada!
A Treva é tua estrada!
A Treva é teu lar!
Alma sem par!
Alma sem amar!
Alma destruidora do sonhar!
Alma solitária!
Alma libertária!
Alma aprisionada num coração mortal…
…Ó minha Alma do Mal…

Categorias
O Fim Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Porvir VII

Desejarás dias chuvosos,
Malditos orgasmos receosos
Diante da tua solidão!

Derramarás teu sêmen
Nos espíritos que temem
De ti se aproximar…