Rasgo os títulos de minha mente.
Descrevo o que meu louco coração sente
Com os ditames que ele me dá.
A calma ilusão aparente
Só descreve o contorno indecente
Do caos que aqui está.
Se cantamos sós
(E loucos somos nós)
Mais loucos são
Os que se dizem com a razão…
…E não amam!
Porque louco é o meu amar
E se parece rápido e incerto
É que muito lutamos
Para cruzar o deserto…
…Da frieza!
Quero cantar versos
Porque meu sentir dardeja a mente
Querendo rascunhar neste universo
Aquilo que abarca sempre.
Se fugaz como luzes espaciais,
Que cruzam vazios sepulcrais,
Que enterram lendas abismais,
Parece o meu correr contente,
Feche teus olhos!
Pois minha felicidade inebriante
Para os não sonhadores é desconcertante.
Se abraço o sol da loucura
E se visto a roupagem menos pura
É porque livre é o meu pensar
E louco é o meu pesar.
Não preciso descrever
Em faces abertas
Os nuances do meu ser.
Velhos amigos aqui estão.
Há muito partiram,
Mas, voltarão…
…Quando o sol tiver se posto
Por trás do teu rosto
Amada do meu coração.