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{Po(v)e(r)t[r]y} Não quero chegar ao fim

Não quero chegar ao fim!
Quem quer? Afinal,
Pobre de mim,
Sou deus em forma mortal!

Delineando pensamentos gloriosos
E amores vivamente ideais!
Cuspindo nas fraquezas que me prendem.
Correndo e correndo a querer mais!

E corro em desabalada,
Sou o estouro da boiada!
Não me prendem laços fracos!
Não me seguram os teus traços!

De ti quero mais!
Não quero chegar ao fim!
De mim quero mais!
Não vou permanecer assim!

Transformando.
Mudando.
Mudado.
Transformado.

Louco correndo de encontro à parede,
Que outro nome não tem a não ser morte,
Mas, hoje a velocidade é grande e aumenta
Querendo assim atravessá-la com sorte.

Não, não quero chegar ao fim!
Ainda é pouca a velocidade.
Ainda é grande a mediocridade.
Ainda não senti você aqui!

Nas placas que passam ao meu lado
Vejo rostos que não conheci,
Conhecimentos que não adquiri
E sigo em frente
Esperando ser suficiente!

Ah! Mas tudo que eu quero
É chegar ao fim
E poder dizer que vivi!
Que a velocidade enfim
Mostrou que realmente corri!

“Delineando    “Transpassando    “Adquirindo
   Traços       Passagens       Loucuras
      Mortais”          Infernais”          Abismais”

Tríade de vozes insanas!
Estradas e vidas humanas,
Ambas são inertes!
Pranto teu tu não vertes

E nem mereces!
Afinal, no tempo e no espaço
Perdi o poder do traço,
Nem conheço o sabor do aço…

Não sei o que quero
Nem onde vou chegar.
Estranha necessidade esta
De querer te amar!

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