Amor é forma volátil
Que no coração ganha força gigantesca.
Como ele não há o que se pareça
Quando o mesmo está no seu auge e ascensão.
Mas quando o seu egoístico e egocêntrico tamanho
Começa sofrer da corrosão
Sentimentos de queda
Tomam conta do irracional coração.
Então, cometemos abusos e besteiras
Temos a inspiração centralizada na destruição, na sujeira
E no derradeiro fenecer da forma radicalmente.
Mas, centralizo o meu existir em si mesmo, afinal,
Não vou caminhar à esmo
E nem retornar ao pó.
Liberto a forma demoníaca.
A Noite é minha irmã e companheira.
É minha morada derradeira.
É meu lugar no espaço!
E só! E vivo! E livre
Deve ser o meu existir
Que só toma passo desacorrentado.
Quero me agrilhoar! Que insanidade!
Quero me enclausurar! Que mediocridade!
As formas do mundo são vastas.
Mulheres que nos provocam felicidade
Existem em meio às populaças,
Mas estamos viciados em idealizar!
Todo ser humano é todo potencial.
Somente nos guia a circunstância,
Foi sempre o que pregou minha Alma do Mal!
E agora se é o ruir o meu final destino
No que condiz à esse relacionamento-desatino
Que se liberte então, ó forma minha, pelo espaço que se demonstra!
A eternidade é uma brincadeira,
O ideal é asneira,
No que condiz à esse sentimento-afronta!
Parece ofensa o mentiroso!
Quer ser eterno e é o mais passageiro!
Tantos outros sabem viver e morrer,
Sentimentos tantos.
Então voa!
Já te enviei aos espaços!
Voa!
Não deixa traço,
Nem rastro!
A Treva é tua morada!
A Treva é tua estrada!
A Treva é teu lar!
Alma sem par!
Alma sem amar!
Alma destruidora do sonhar!
Alma solitária!
Alma libertária!
Alma aprisionada num coração mortal…
…Ó minha Alma do Mal…