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Suave coisa, suave coisa nenhuma

O duplo assassinato de Camões e Renato Russo II

Selvagem consumia tudo pela sua frente.
Não via obstáculo, nem barreira,
Não via rio, não via gente.

Foi em desabalada matando tudo inconsequente.
Sem um oráculo era fogueira.
Desvario do imponente.

Tudo consumido dessa chaga não sobrou o que esquente.
Tíbia brasa, mera besteira,
De um amor intransigente.

-Idéia por Talita Benevenuto (Todo Pensamento do Universo“Devastado”)
-Escrito por Guto
-Pontos pós-cesária por Talita Benevenuto

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