Uma mordida de Naja
Valium espalhado no chão
Remédio, veneno, tanto sim como não
***Sobre Asterix consulte: Novas Formas Poéticas
Uma mordida de Naja
Valium espalhado no chão
Remédio, veneno, tanto sim como não
***Sobre Asterix consulte: Novas Formas Poéticas
Quis fazer dos jogos livres
Teus brinquedos preferidos
E nos teus desdéns me exiges
Todos os sentidos aturdidos.
Agora vai, ninfa irresponsável,
Atirar minha alma ao Estige
Pois a do tolo imponderável
É a textura que se exige
Para se entregar aos devaneios
E recitar versos de cor,
Para se enlevar dos receios
E mergulhar no torpor.
Já validos de suas armas
Barões abaixo assinalados
Nem por decreto tomarão a Gália
***Sobre Asterix consulte: Novas Formas Poéticas
Já vali muito mais
Que hoje valho
Onde está minha poção?
***Sobre Asterix consulte: Novas Formas Poéticas
Noite sobre meus pensamentos
Fecho os olhos
Num sono sem sonhos
C
A
M
I
N
H
Ósculo do viajor // Se faz sob seus pés // Ojeriza o ninho
N
O
I
T
Estrelada // Cascata de Luzes // Caem Para o Nada
A verborragia é a chaga que me aflige
E sangra interminável como o Estige
Vou estancá-la em três linhas
Minutos
Distorcidos pelo prazer e pela dor
Imensuráveis
Veja:
Na aparência, no olhar
Algo escapa a certeza.