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Quando chego em casa fatigado

Quando chego em casa fatigado
Do meu trabalho assalariado
E olho para o espaço
Sem medir distância ou marcar compasso

Para não perder a hora do Xou da Xuxa:
“Bruxa! Bruxa! Bruxa!” – gritam as crianças la fora,

Enquanto na ponta de uma estaca
A cabeça de uma loira matraca
É levada por essas doces criaturas.
E a cabeça canta com doçura:

“Todo mundo tá feliz!
Todo mundo tá feliz!
Com o dedo no nariz!”

Orfeu sentiria vergonha e exasperação
Se alguém lhe fizesse comparação:

Viva a revolução!

Olho para a televisão
E a estática me dá as notícias do dia.

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