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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Tédio

{Po(v)e(r)t[r]y} Virando taças mediocremente

Tomai conta de mim,
Ó Fúria,
E derramai do meu coração
Toda injúria.

Este, está cheio
De sentimentos tortuosos,
De sentires desgostosos.
Por isso, essa taça virai
           E derramai!

Esse importunar incoerente.
Essa loucura potente.
Esse “quê” sem sentido.

Esste tédio impossível de ser esquecido.

Virai e derramai
Em versos ou esbravejos
Tanto sentimento sem sentido
Tornando para mim a frieza algo benfazejo.

Virai e derramai
O Tédio!
Virai e derramai
A falta de inspiração

Que me atinge com toda a razão!

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Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Teen Drama

{Po(v)e(r)t[r]y} Uma moeda e uma enciclopédia

Uma moeda para o tolo!
Uma forca para o sábio!
Uma enciclopédia para o bastardo!

Um doce lábio
Cortado em meio ao furioso brado
De se arquivileplanejar vinganças!

“Lay me down!
Pay me now!
Crash me now!
Put me on the ground!”

“Heeêy me down!
He-ê-ê-ê-y me down!”

“All over you!
   All over me!”

Maldita intelecção!
   Maldita dissecação!
     Rios de protoplasma!
       Ataques de asma!
         Ereções incontidas!
           Mulheres despidas
             Na imaginação!

Cruel, cruel brincadeira.
Infeliz, infeliz asneira
De pensar!

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Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Uma moeda e uma forca

Uma moeda?
Para o tolo!
Uma forca?
Para o sábio!
Teus dias ja foram melhores,
Meu caro otário!

Mas não há de ser nada
Pois nesta maravilhosa escada
Colocaram no alto os que pensam e matam
E embaixo os que vivem e não lacram

Seu coração!

E nesse orgasmo masturbogenerado
Continuaremos:

Uma moeda para o tolo
E uma forca para o sábio,
É tudo o que queremos!

Mas o que temos?

Uma forca por um denário
E uma corda por uma moeda,
E se queda

Diante de nós as nossas divagações!
Nossa intelectual masturbação!

Um conto
Para o contador de histórias!
O vinho do esquecimento
Para a memória!

FODAM-SE OS INTELECTUAIS
E SUA PRETENSA VERBORRÉIA!
Maldito seja a mim
Resultado e vítima dessa diarréia!

De sentidos castrados!
De viver alquebrado!
De coração conturbado
Mas de pensar ELEVADO!

“All over you! All over me!”
Se perdeu por aqui!

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Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Autofagia

Cuspir e beber o escarro.
Jurar largar
E novamente cair em desvairo.

Talvez seja essa a dualidade
Sem sentido do viver:
Não se fazer planejando como se faria.

E de tanto sonhar,
Tanto querer,
A falsa moral nos joga nesta Autofagia.

Sentimos o ensejo
Mas perdemos o sabor!
Temos o desejo
Porém obscurecemos seu valor!

Por que?!
Por regras que ninguém entende?!
Por tradições que ninguém compreende?!

Tolos somos nós!
Seguimos uma lei
Que só nos faz ficar sós
Aqui na escuridão!

Vida obscura
De um caos insano!
Que em meio à loucura
Forja um plano

De construir!

Por cima de uma pseudo-ordem
  Vivemos.
Existimos na nossa mais real desordem!
E ainda há aqueles que não concordem

Com este pensar!

Debaixo da moral
Colocamos a felicidade!
E o que ganhamos?
Praticamos escondidos a nossa feliz “iniquidade”!

E muitos sofrem
  Escondidos
Com seus desejos
  Obscurecidos

Procurando a razão!

E o que mudamos?
Nada!
Vivemos sob velhos moldes!

Desejar, reprimir, fazer e continuar!

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Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Juventude

Somos filhos do tempo.
Nos apraz caminhar ao relento
Para nunca estarmos sós.

Nos embriagamos sempre.
Não pelo prazer,
Mas para que a mente
Não nos importune ao adormecer.

Desviamos nossa atenção do mundo.
A música é nossa irmã-filosofia.
Não precisamos da sabedoria.
Só queremos o solar da guitarra rico e profundo.

Que nos importa se nos tornaremos bestas engravatadas?

Quero me divertir e sair!
Que me importa se mais tarde
Viverei anos com alguém que não quero,
Com filhos que não saberei educar.

Quero comer mulheres gostosas.
Queremos todos ter um papo dez.
E se possível,
Que venham todos cair aos meus pés!

E passam os anos…

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L'Art Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Subconsciencioso versejar

Unir a imagem ao fato
É algo abstrato
No meu escrever.

Parece que a poesia me escorre pelos cantos da boca
E de forma louca
Me faz delirar.

Parecem as palavras ligadas por correntes
Umas às outras e à pedaços de sentimentos incoerentes,
E quando se joga um extremo da mesma ao mar,
Se o peso for suficiente para o resto puxar,
Tudo da alma ela vai tirar
Até o poço da imaginação esvaziar
E secar
No meio de tantas rimas terminadas em “ar”.

E nada quer ensinar!
Meu versejar
Se assemelha mais ao vomitar
Do que ao divagar:
Vomitar de rimas terminadas em “ar”.

Bem, um extremo já foi ao mar
E a corrente não vai mais se alargar
Com essas rimas terminadas em “ar”…

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L'Art Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Crítica ao poeta repetitivo (eu)

O poeta perdeu a razão…
É um demente!
Agora vislumbra o mundo
Não com olhos ardentes…

…Mas, cansados e chateados…

Quer escrever, mas…
“Escrever sobre que?
Tudo já foi dito!”
E com olhos atentos
À todo movimento
Ele vê que é preciso duvidar.

Esse adepto da engenharia havaiana
Percebe que de fato é preciso
Derrubar muros e construir pontes.

Mas, quais são esses muros?
Sobre o que colocar tais pontes?

Muito esse velho repetitivo já falou
Sobre os muros da solidão
E os rios de ânsia
Que desembocam em mares de frustração!

E lá vai o tolo:
Velhas metáforas…
Velhas palavras…
Rimas cansadas

Que insistem em renovar o seu sabor
E tirar a paciência do leitor.

E dá-lhe “amor”!
Olé!

E lá vai o tolo:
Tonto no ponto…
No ponto de cair…
…Ao ponto de dissentir…
…De si mesmo
À esmo.

E dá-lhe “peso”!
Pesar!
Buááá!

Chorar. Lacrimejar. Não mais.

E dá-lhe “ergue os braços”!
Avante!
Iluminar o semblante!
Viajante…
Intolerante!

E dá-lhe um “versificante”!
Com vitamina C
Pra ver se se vê
Ou se se pode esquecer.

E dá-lhe “conformação e cegueira”!
Tanta asneira…
Orgulhoso,
Com o orgulho feito peneira.

E dá-lhe Arístipo!

E dá-lhe Sócrates!

“Arístipo,
Pelos furos da tua veste
Vejo a luz do teu orgulho!”

E viva Sócrates:
Humilde e bem vestido,
Com o vestido no embrulho
Pra patroa deixar
Ele tomar a birita com os amigos no bar!

E viva a vida!
“Viva eu, viva tu,
Viva o rabo do tatu!”
Há! Há! Há!

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L'Art Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Minhas poesias

Lendo minhas poesias
(Não é nenhum narcisismo)
Senti necessidade de explicar,
Eis com o que cismo:

“Parecem que carecem de sentido.
A vida aqui passou a perigo
E a morte a gargalhadas
Nestas não muito perigosas estradas.”

“Começam com amor
E terminam com ódio.
Falam de horror
E terminam num quê não sóbrio.”

“Parecem vazias de sentimento
E cheias de traças as corroendo.
Filosofias e loucuras dispersas
E conversas razoáveis às avessas.”

“E a minha pergunta é a seguinte:
(Afinal, ainda não tenho 20)
De nada sei!
Explicar o que?”

Por hoje é só pessoal!
Obrigado pela atenção!
Tenho que ir trabalhar,
Fingir que sou são!

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Interlúdio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Maia

É, as coisas são mesmo assim,
Incógnitas dilacerantes,
Preocupações sem sentido
E idéias desconcertantes.

Tanto desejo temos,
Tanto fizemos
E nos dizem: “É Maia! Ilusão!”
E mais ilusão me parece essa crença sem razão.

A vida não tem sentido?!
E daí?
A morte também não
E nem por isso cedi!

Estamos aqui e perguntamos:
“Por que?”
Mas não sabemos nem se existe um “lá”
Para procurar.

Vamos viajar?
Sair por aí?
Procuramos sentido e esse não há!
Vamos curtir!

Perdi o tesão de escrever
E você também já deve ter perdido o de ler.

Acabou!!!

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Interlúdio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Teen Drama

{Po(v)e(r)t[r]y} Mundos de tinta

Como posso eu viver
Em tantos mundos imaginativos,
Entre os espaços criativos
Da minha mente salva da loucura

Pela loucura?

Abro os meus olhos
E ao meu redor
Vejo paragens
Dos livros cujas histórias sei decor!

Ciganas,

Mulheres ternas e doces,
Mulheres ternas e demoníacas,
Crianças de minha ânima provindas,
Verdades elípticas
De passados caídos!

Ó minha infância extraviada!
Minha adolescência enclausurada!
Minha juventude conturbada!

Rios de solidão descritos
Pelos meus versos proscritos,
Cheios de fantasia.
Espelhos negros de minha vida vazia!

Sonhos tão belos!
Delírios tão caros
De lírios tão raros
Nesses jardins!

E eu, que aqui vim,
Me pergunto agora
Pela demora
Pelo encontro com o sentido!

Pelo dia em que despido
Deixarei de dissertações!

E despido,
O fulgor perdido,
Ideal esquecido…
…Não!
Lembrado sempre!

Porém incompreendido
Pelas minhas atuais sensações!

Vida sem forma!
Vida sem norma
Para adaptações!

Ai! Cansado!
Malfadado
Largo a caneta,
Esse punhal!
Que dia à dia faço penetrar meu coração!

Meu sangue é azul!
Negro!
Vermelho!
Verde!
Multicor!
Quatro-cores!
Dores!
Odores!
Amores!
Sangram e sujam minha mão!

Ah! O sangue faz tanta pressão…

…Se não jorra um pouco
Parece que tudo vai arrebentar.

E não há como calar!

Não há como fechar
Essa ferida aberta no peito
Que clama o humano direito

De sonhar,
  De calar,
    De amar,
      Viver
        E morrer…

          …De esquecer…

…Tudo quanto escrevi
E tudo quanto senti!