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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Página

I-Hipócrita

Estou novamente brincando de escrever.
Não percebe leitor
O meu orgulho verborrágico?
Não te parece trágico?
Um poeta morreu…

II-Páginas

Faltam mais de vinte linhas
Para o fim da página!
Faltam mais de milhares de dias
Para o fim da minha página!

III-Lágrimas

Faltam mais de vinte lágrimas
Para o fim da linha!
Faltam mais de vinte recordações imáginas
Para que minha vida deixe de ser vivida…
…Sozinha!

IV-Váginas

Rima com páginas e com lágrimas,
É palavra quase inventada
E não possui a menor arte.
Mas, dito a parte
E sem acento
Há sempre uma,
Até hoje,
Que não esqueci…
Consegui!!! A página acabou!

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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Versos de poder

Desci da terra.
Devorei a humana esfera
Que prende as mentes mortais!

Pelas minhas veias corre sangue quente.
Me arrependo facilmente
Só que mais fácil me dou ao riso do que: “Nunca mais!”

Experimento néons e sinto
Correr pelas minhas veias e pressinto
Deixar o pó a criatura que mora em mim!

Não existem regras ou leis que me façam parar.
Meu canto ou ousadia nunca conheceu cessar.
Giro, giro e corro, mas sempre volto à mim!

Ébrio a caminhar entre os sãos!
Porque vivamente bêbado é o meu coração
Que já bebeu do vinho da loucura!

E se você acha que sou frágil e fácil,
E que quando te vejo me torno tão retrátil,
Dê-me sua mão e sente-se comigo na mesa da amargura!

Muito conversaremos
Ou nada falaremos.
O pesar não é tão grande!

Poderemos dormir juntos,
Fazer amor ou ficar como defuntos.
Você decide o que quer do seu amante!

Mas, não me incomode com a pobreza dos seus versos!
Os meus já estão tão dispersos
Que não ligo se o que ruge é mar ou fera!

Só uma coisa me inspira:
É saber que toda essa mentira
A verdade ansiosa espera!

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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Versos Medíocres

{Po(v)e(r)t[r]y} Bactéria

Podridão fétida!
Bactéria humana!
Injustiça e inverdade!
Falsa humanidade!

Mentimos nós
Mais fácil do que respiramos!
Falsos somos quando amamos
Mais ainda quando odiamos!

Duas faces.
Dois pesares.
Duas vidas.
Uma única putrefação!

Humana raça.
Raça de animais.
Mentirosos benditos.
Santos predadores.

Putrefação,
Bactéria,
Inverdade
E miséria!

Traímos nossos aliados
Com um sorriso nos lábios
Já descarnados.

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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Separação: Dores de parto e outras dores Teen Drama

{Po(v)e(r)t[r]y} Desespero

Conheceste já, caro leitor,
Uma alma pela qual te apaixonaste
E fez com que das demais tu desdenhaste
E só na primeira é que vias os olhos do amor?

Bem, gostaria de saber se acaso
Quiseste dela apenas ouvir palavras amorosas
Por toda a vida,
E traçastes planos, mesmo diante das idéias receosas

(De perder e fenecer),

Que possuíam abrangência
Para toda uma existência?

Gostaria de perguntar-te,
Assim desesperadamente e arrancando os cabelos
Ó leitor,
Se teu coração quando separado do dela só fazia apelos
De esquecer?

Gostaria, ó caríssimo e desconhecido leitor,
Se teu coração idealizou a tal ponto uma mulher
Que tua razão, mesmo diante dos fatos, aceitar não quer
A verdade que se demonstra com horror.

Gostaria ainda, ó estranho,
De saber se de instante a instante
Tua mente gritava – Não! –
Diante da insistente recordação.

Pois assim, e entre tantas outras prisões,
Divagam minhas emoções
Enclausuradas no padrão platônico
Do meu sentir agora catatônico!

Vêde, ó tu que viajas por estas linhas!
Eu que a alma cravada de esperanças minhas
Tive que arrancá-las uma a uma para que não me sufocassem!
E agora criaturas de vinganças voluptuosas brincam como se fogo me ateassem!

Ó caríssimo, dize-me! Explica-me!
O porque do rondar de tais destruições no meu existir!
Eu que só queria amar verdadeiramente
(Tantos são os que brincam com tais sentimentos tão indecentemente)
Fui obrigado a ver o arrancar de tudo rumo ao nada
E ver todo sentimento cair como se tudo não fosse piada!

Argh! Que dor insuportável!
Que lástima sem fim!

Me desviando… Me desviando da lembrança inevitável.
Pra que carissimo?

Eu só queria a amar…
Só amar…

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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Separação: Dores de parto e outras dores

{Po(v)e(r)t[r]y} Amor é forma volátil que se apaga sem aquecer…

Amor é forma volátil
Que no coração ganha força gigantesca.
Como ele não há o que se pareça
Quando o mesmo está no seu auge e ascensão.

Mas quando o seu egoístico e egocêntrico tamanho
Começa sofrer da corrosão
Sentimentos de queda
Tomam conta do irracional coração.

Então, cometemos abusos e besteiras
Temos a inspiração centralizada na destruição, na sujeira
E no derradeiro fenecer da forma radicalmente.

Mas, centralizo o meu existir em si mesmo, afinal,
Não vou caminhar à esmo
E nem retornar ao pó.

Liberto a forma demoníaca.
A Noite é minha irmã e companheira.
É minha morada derradeira.
É meu lugar no espaço!

E só! E vivo! E livre
Deve ser o meu existir
Que só toma passo desacorrentado.

Quero me agrilhoar! Que insanidade!
Quero me enclausurar! Que mediocridade!

As formas do mundo são vastas.
Mulheres que nos provocam felicidade
Existem em meio às populaças,
Mas estamos viciados em idealizar!

Todo ser humano é todo potencial.
Somente nos guia a circunstância,
Foi sempre o que pregou minha Alma do Mal!

E agora se é o ruir o meu final destino
No que condiz à esse relacionamento-desatino
Que se liberte então, ó forma minha, pelo espaço que se demonstra!

A eternidade é uma brincadeira,
O ideal é asneira,
No que condiz à esse sentimento-afronta!

Parece ofensa o mentiroso!
Quer ser eterno e é o mais passageiro!
Tantos outros sabem viver e morrer,

Sentimentos tantos.

Então voa!
Já te enviei aos espaços!
Voa!
Não deixa traço,
Nem rastro!

A Treva é tua morada!
A Treva é tua estrada!
A Treva é teu lar!
Alma sem par!
Alma sem amar!
Alma destruidora do sonhar!
Alma solitária!
Alma libertária!
Alma aprisionada num coração mortal…
…Ó minha Alma do Mal…

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O Fim Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Porvir VII

Desejarás dias chuvosos,
Malditos orgasmos receosos
Diante da tua solidão!

Derramarás teu sêmen
Nos espíritos que temem
De ti se aproximar…

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O Fim Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Porvir VI

Cortejarás doentes animalescos
Com portentos e argumentos dantescos
Provindos da tua imaginação!

Conquistarás damas frias
Que insistirás em penetrar todos os dias
Para impotência alcançar!

Amaldiçoará teus passos nas sombras
E perguntará ao espírito que te assombra
Qual foi a curva em que se pôs à errar!

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{Po(v)e(r)t[r]y} Pega de passagem

Pega de passagem
Ou joga na lavagem
Essa carta que te envio
Assim como desafio.

Te escrevi por pura bobagem
E rápido te digo: “Sacanagem!
Seja feita tua vontade
Assim na terra como no inferno!”
Por isso me aqueça de verdade
Ou vá passear pelo caderno.

Pega de verdade
Ou rasga com vontade!
Se chorar não será nada,
Se ler não ficará envergonhada

Por essa carta de passagem
Escrita na lavagem!

Por isso rasga de verdade
Ou larga com vontade
Essa carta de bobagem
Cheia de sacanagem!

Por isso bebe essa lavagem
Ou faça antes viagem
Que te chegue essa surubagem
Escrita por malandragem.

Por isso pega de uma vez
Ou deixa o veneno penetrar-lhe a tez!

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Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y} Separação: Dores de parto e outras dores

{Po(v)e(r)t[r]y} Poesia rock’n’roll pra te jogar fora

Sabe, quero escrever
Uma poesia Rock’n’Roll
Pra ver se te jogo fora de vez
E você não importuna mais my soul!

And I get my way!
E eu já não sei
Como fazer para puxar a descarga
E fazer meus dias passarem sem dizer: “Me larga!”

And I get my way
E já cansei
De ficar voando por aí
Buscando no Rush a solução para a ferida que há aqui!

And I get my way
E já voei
Não por aí
Mas aqui

No meu quarto com:
Música,
Livros,
Masturbação,
Dúvida,
Sentidos
E recordação!

And I get my way
E já brinquei
No teu ninho;
Com o ficar sozinho

E: Tá! Tum. Tum. Tum. Tum! Tá!
E: Tiss! Tum. Tum. Tum Tum! Tash!
E: Tum… Tum. Tum. Tum! Tá!

Afinal, nobody’s hero!
E não será você à quem me refiro
Nos dias em que canso
Ou tomo rumares espontâneos,
Mais subcutâneos!

And I get
Get
Get
Get
Má! Má! Má!
My way!

É, eu tomei o meu caminho.
E não foi assim como quem quer
E isso é raro:
Ser forçado à ser o que se é!

Bem, poderia beber o leite da tua vagina
Por muito mais tempo
Mas, no momento,
Minha mente se aproxima incrivelmente de sua sina:

De ser uma latrina
Onde confusões arquitetadas
Com esmero pelos nossos pais
Se fazem fatais.
E quase entristeço,
Quase adoeço,
Quase adormeço
No meio de tal tédio!
E viva o meu assédio!

E no esperma derramado
Vi a lógica da existência
Tão intrinsecamente arquiteturada
Para sofrermos com prudência!

Toda essa masturbação mental me cansa,
Toda essa estrutura descansa
Sobre bases que conheço a fundo
Mas não entra na minha cabeça nos segundos

Restantes do nosso horário de almoço!

E todo esse alvoroço
Foi pra te dizer
Que quero, mas não consigo te esquecer!

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{Po(v)e(r)t[r]y} Na distância você está

Na distância você está.
Teu coração longe de mim também está.
Meu coração está querendo te abortar
Para que as fantasias que forjei
Não fiquem mais à me importunar
E nem os sonhos que suscitei
Continuem a ódio em mim provocar.

Agora estou tendo
Delírios de poder!
Minha alma antiga está fenecendo
Diante do nascimento deste novo querer!

Pois a cada dia que passa
E cada vez mais
Quero manter tua alma na distância
E reduzir ao pó
Na minha vida tua importância.
Essa é minha real instância!

Estou entre os jogos da ira
No anseio de finalmente te amaldiçoar!

Te condenar ao Inferno!
Te enviar ao Averno!
Te reduzir ao pó!

Minha alma ambígua
Só pode viver em extremos
E é só isso que vemos:

Eu a lhe cobrar o amor
E você a me repugnar com fervor!

Então, a cada dia que passa,
Se acerca de mim a fúria!
E no momento em que minha egocêntrica natureza
Te fizer a final injúria…

…Estarás condenada!
“Seja amaldiçoada!”

E eu, livre enfim,
No meu confim…

…Confinamento de orgulho e ódio,
Bêbado e sóbrio…
Romântico e solitário…
Um demônio e seu salário…