Tomai conta de mim,
Ó Fúria,
E derramai do meu coração
Toda injúria.
Este, está cheio
De sentimentos tortuosos,
De sentires desgostosos.
Por isso, essa taça virai
E derramai!
Esse importunar incoerente.
Essa loucura potente.
Esse “quê” sem sentido.
Esste tédio impossível de ser esquecido.
Virai e derramai
Em versos ou esbravejos
Tanto sentimento sem sentido
Tornando para mim a frieza algo benfazejo.
Virai e derramai
O Tédio!
Virai e derramai
A falta de inspiração
Que me atinge com toda a razão!