Uma moeda?
Para o tolo!
Uma forca?
Para o sábio!
Teus dias ja foram melhores,
Meu caro otário!
Mas não há de ser nada
Pois nesta maravilhosa escada
Colocaram no alto os que pensam e matam
E embaixo os que vivem e não lacram
Seu coração!
E nesse orgasmo masturbogenerado
Continuaremos:
Uma moeda para o tolo
E uma forca para o sábio,
É tudo o que queremos!
Mas o que temos?
Uma forca por um denário
E uma corda por uma moeda,
E se queda
Diante de nós as nossas divagações!
Nossa intelectual masturbação!
Um conto
Para o contador de histórias!
O vinho do esquecimento
Para a memória!
FODAM-SE OS INTELECTUAIS
E SUA PRETENSA VERBORRÉIA!
Maldito seja a mim
Resultado e vítima dessa diarréia!
De sentidos castrados!
De viver alquebrado!
De coração conturbado
Mas de pensar ELEVADO!
“All over you! All over me!”
Se perdeu por aqui!