Sabe, quero escrever
Uma poesia Rock’n’Roll
Pra ver se te jogo fora de vez
E você não importuna mais my soul!
And I get my way!
E eu já não sei
Como fazer para puxar a descarga
E fazer meus dias passarem sem dizer: “Me larga!”
And I get my way
E já cansei
De ficar voando por aí
Buscando no Rush a solução para a ferida que há aqui!
And I get my way
E já voei
Não por aí
Mas aqui
No meu quarto com:
Música,
Livros,
Masturbação,
Dúvida,
Sentidos
E recordação!
And I get my way
E já brinquei
No teu ninho;
Com o ficar sozinho
E: Tá! Tum. Tum. Tum. Tum! Tá!
E: Tiss! Tum. Tum. Tum Tum! Tash!
E: Tum… Tum. Tum. Tum! Tá!
Afinal, nobody’s hero!
E não será você à quem me refiro
Nos dias em que canso
Ou tomo rumares espontâneos,
Mais subcutâneos!
And I get
Get
Get
Get
Má! Má! Má!
My way!
É, eu tomei o meu caminho.
E não foi assim como quem quer
E isso é raro:
Ser forçado à ser o que se é!
Bem, poderia beber o leite da tua vagina
Por muito mais tempo
Mas, no momento,
Minha mente se aproxima incrivelmente de sua sina:
De ser uma latrina
Onde confusões arquitetadas
Com esmero pelos nossos pais
Se fazem fatais.
E quase entristeço,
Quase adoeço,
Quase adormeço
No meio de tal tédio!
E viva o meu assédio!
E no esperma derramado
Vi a lógica da existência
Tão intrinsecamente arquiteturada
Para sofrermos com prudência!
Toda essa masturbação mental me cansa,
Toda essa estrutura descansa
Sobre bases que conheço a fundo
Mas não entra na minha cabeça nos segundos
Restantes do nosso horário de almoço!
E todo esse alvoroço
Foi pra te dizer
Que quero, mas não consigo te esquecer!