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Algum Ódio Poesias Ruins {Po(v)e(r)t[r]y}

{Po(v)e(r)t[r]y} Juventude

Somos filhos do tempo.
Nos apraz caminhar ao relento
Para nunca estarmos sós.

Nos embriagamos sempre.
Não pelo prazer,
Mas para que a mente
Não nos importune ao adormecer.

Desviamos nossa atenção do mundo.
A música é nossa irmã-filosofia.
Não precisamos da sabedoria.
Só queremos o solar da guitarra rico e profundo.

Que nos importa se nos tornaremos bestas engravatadas?

Quero me divertir e sair!
Que me importa se mais tarde
Viverei anos com alguém que não quero,
Com filhos que não saberei educar.

Quero comer mulheres gostosas.
Queremos todos ter um papo dez.
E se possível,
Que venham todos cair aos meus pés!

E passam os anos…

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