Somos filhos do tempo.
Nos apraz caminhar ao relento
Para nunca estarmos sós.
Nos embriagamos sempre.
Não pelo prazer,
Mas para que a mente
Não nos importune ao adormecer.
Desviamos nossa atenção do mundo.
A música é nossa irmã-filosofia.
Não precisamos da sabedoria.
Só queremos o solar da guitarra rico e profundo.
Que nos importa se nos tornaremos bestas engravatadas?
Quero me divertir e sair!
Que me importa se mais tarde
Viverei anos com alguém que não quero,
Com filhos que não saberei educar.
Quero comer mulheres gostosas.
Queremos todos ter um papo dez.
E se possível,
Que venham todos cair aos meus pés!
E passam os anos…